Acabei de ler o artigo semanal de Caetano Veloso no Globo e não entendi
nada: quer dizer que biografia não autorizada de Sarney pode - mas de
Gloria Perez não? Um é ser humano e pode sair machucado e o outro não?
Isso parece fala do velho George Bush: quem não for meu amigo é o diabo e
pode ser destruído sem mais nem menos. Não tenho tido muita paciência
para essa discussão sobre biografias-liberdades-privacidad es-direitos
(porque quando a história explode demais na rede social causa uma
sensação de mídia saturada que mela tudo), mas esse reducionismo não me
parece digno do artista Caetano. Talvez tenha a ver com o empreendedor
Caetano, que também existe - e tem todo o direito de existir, que fique
claro - mas sem que uma coisa comprometa de tal maneira a outra. Ficou
confuso? Vai lá no Globo virtual e lê o artigo: garanto que não vai
ficar mais claro do que isso. Gostaria de saber a opinião sobre tudo
isso de um cara como Tom Zé, o último tropicalista não pragmático, se é
que ainda o é.
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